sábado, 29 de dezembro de 2012

O mais longo brevet de todos- etapa 2013

A vida é um brevet de longa distancia. É um brevet muito longo
Um brevet tão longo, mas tão longo, que não existe chegada, pois a vida é eterna, mesmo que seja apenas enquanto dure. A vida é um brevet sem premiação, pois o premio maior é o próprio pedalar, digo, estar vivendo. O premio é estar pedalando com os amigos, com a família e também conhecendo estranhos que deixam de ser depois de um tempo de pedal.

A vida é um brevet Audax e se anda em grupo, um grupo muito grande, um grupo de bilhões que fazem parte do pelotão chamado Terra. Não existe opção de sair deste pelotão, por mais que se tente, ou se pense estar andando sozinho, estamos nele e nele devemos ir até o final. Como em um brevet Audax, ou mesmo em um Randonneur, é preciso ser solidário e seguir o bom caminho. È preciso zelar pelo pelotão para evitar que ele de desfaça.
É preciso economizar energia, sem deixar de pedalar, é preciso ter paciência pois o brevet não acaba logo, melhor, não acaba nunca. Quando pensamos chegar, estamos apenas partindo para outra etapa.
É preciso girar mais na subida e economizar os joelhos, mas não se pedala apenas com as pernas, mas com a cabeça e principalmente com a alma.
É preciso saber enfrentar os pneus furados, os buracos na estrada e suportar o vento contra sem trégua, mas que em outro dia pode estar favorável.
È preciso enfrentar a dor e saber aproveitar o embalo da decida.
É preciso enfrentar o calor e aproveitar os pequenos momentos de refresco na sombra de uma arvore e alguns goles de água gelada.
É preciso enfrentar o frio e aproveitar uma xícara de chá quente ou o calor humano.
É preciso saber usar a roda livre, mas também aprender a pedalar com pinhão fixo.
É preciso usar uma bike de carbono, mas também aprender a andar com a Barra Circular. Se não tiver nenhuma bicicleta, pode seguir no brevet Marcha e aprender a nadar para estar no brevet Natação.
É preciso aprender a ser humilde e como em um brevet ACP, UAF, ou fictício, é preciso seguir em frente e na mesma direção, mesmo que alguns já estejam retornando, ou outros ainda nem tenham saído do local da largada.
“É preciso saber viver” e é preciso saber pedalar.

A vida é um brevet autorizado e homologado por Deus e também conta com a ajuda de voluntários, mas não existe PC. O diretor de prova esta sempre presente, mesmo quando não é visto. Não adianta pegar carona, ou fugir do regulamento pois este não é apenas lei de Deus, mas lei da natureza.
Não é necessário conferir a distancia pois se pode ir longe sem sair do lugar, mas não se vai a lugar algum sem fazer nada.
A vida é o mais longo, duro, cruel, delicioso e difícil brevet, e você esta na lista dos inscritos.
Feliz próxima pequena etapa deste brevet que será o ano de 2013.

Luiz Maganini Faccin

Publicado a primeira vez em:
http://randonneurs-brasil.blogspot.com/2010/12/o-mais-longo-brevet-de-todos.html

domingo, 16 de dezembro de 2012

Calendário de brevês 2013

Este ano de 2012 foi um ano atipico em Santa Cruz do Sul, pois não tivemos a realização de brevês Randonneur por aqui, mas 2013 vem ai.

Veja o calendário dos brevês em:
http://randonneursbrasil.com.br/calendariodebrevets/30-calendario2013

Existe a opção dos brevês Audax realizados em grupo
Veja as informações no calendário Audax em:
http://www.audaxbresil.com.br/calendario/27-calendario-brevet-audax-2013

Boas pedaladas e feliz 2013

domingo, 11 de novembro de 2012

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Futuros brevês em Santa Cruz do Sul e região



Vários ciclistas e caminhantes me perguntam sobre os próximos breves da Audax.
Para responder faço abaixo um resumo das possibilidades que devem estar mais concretas em breve.

Primeiro digo que existe Audax e audax (Audax e Brevês Randonneur Mundiais)
Para quem conhece pouco é tudo a mesma coisa, mas abaixo as informações estão colocadas orientando para cada modalidade, organização de forma bem definida.

Em relação aos Breves Randonneurs Mundiais aqui também apelidados de audax.São os breves de ciclismo de andamento livre, os mais conhecidos e praticados. Homologados pela ACP= Audax Clube Paris.

O site da organização nacional é  http://randonneursbrasil.com.br/

O calendário de 2013 esta em fase de elaboração e deve ser definido até final de outubro.
O organizador Marco Valim ( www.santaciclismo.com.br) não marcou brevet para este segundo semestre e me confidenciou que não irá incluir brevês para o calendário de 2013. Vamos aguardar alguma mudança de idéia.

Quais as novidades em termos de eventos? Com enfoque na região.

Grupo Varzea Bikers

Criado por ciclistas praticantes da região que pretendem organizar os brevês de forma simples, ou seja, com redução de custos e da forma mais pura do Randonneur, valorizando a auto-suficiência.
Grupo deverá incluir brevês no calendário Randonneurs Brasil de 2013. Mais informações em breve.
Fleche ACP
Realizado seguindo regulamentos específicos, sempre na sexta feira santa, em grupo e com um percurso, sem retorno, de no mínimo 360km que devem ser pedalados em 24h com chegada em Santa Cruz do Sul.


Audax
Brevês realizados em grupo com média de andamento pré definida
Site da organização: http://www.audaxbresil.com.br/
Blog com mais informações:  http://www.audaxbresil.blogspot.com.br/

Em 2013 novamente teremos brevês de ciclismo, Audax Jovens série prata, ouro, caminhada, mas muitas outras possibilidades estão possíveis. Destaques:
Primeira Fleche Audax- caminhada Consistem em ligar duas cidades distantes no mínimo 270km, intra ou extra fronteiras. A média definida é de 2km/h ( etapas de aproximadamente 50km por dia) com uma duração máxima de 5 dias e meio.

Realização da primeira Randonnée Permanente-percurso ciclo turístico de 500km, ou mais em grupo e sem tempo limíte para conclusão.

Outros eventos podem ser criados:
Audax para Cadeirantes e Audax Randonnée de Skate

Mais informações em breve nos endereços acima.

Luiz M. Faccin
Setembro 2012


quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Mais um Randonneur 5000- lista

Com a conquista de Fleche 2012 o ciclista Luiz Roberto Velho Lazary completou todos os brevês para a conquista da medalha de Randonneur 5000. Falta fazer o pedido, todas as medalhas são enviadas em janeiro do ano seguinte, mas já pode ser considerado o quarto ciclista randonneur 5000 brasileiro.

Então segue a lista:
1- Luiz Maganini Faccin- Santa Ciclismo
2- Edson Behenck Alves- Santa Ciclismo
3- Alexsandro Kohler Gomes- Santa Maria Ciclismo
4- Luiz Roberto Velho Lazary- pedido a enviar

Com a realização do brevet de 1000 km no próximo mês de outubro, os brasileiros que conquistaram  o PBP 2011 tem a oportunidade de conquistar a medalha e titulo de Randonneur 5000 e acredito que esta lista deverá ter mais participantes.
Para mais informações:

Regulamento R5000

Relação dos ciclistas Randonneur 5000 do ACP



Medalhas conquistadas por Edson Behenck Alves

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

O professor Richard na Revista Vo2 max

A revista Vo2max numero 84 de setembro de 2012 publicou uma reportagem com o professor Randonneur Richard Dunner.
Vale a pena conferir






Obrigado Richard!

Mais informações e reportagens sobre o ciclista Richard Dunner:

Reportagens Richard

Outras reportagens sobre Randonneur e Audax na Revista Vo2max

Reportagens Audax Vo2max

sábado, 11 de agosto de 2012

Regrinhas do Brevet Zero

No link estão algumas informações sobre o brevet que organizei em 2010 seguindo os principio semelhante ao da fleche


http://audaxsantacruz.blogspot.com.br/2010/12/brevet-zero.html

Data: 21 de novembro de 2010.
A data constava no calendário oficial.

Segui alguns princípios:

Ninguém que demonstrou interesse em participar foi impedido, apenas avisado da forma como seria realizado. Chegando a casa logo após ter concluído o brevet de 300km peguei o meu carro e foi acompanhar as duas participantes femininas que permaneciam na estrada, já na noite do domingo, assumindo as minhas preocupações de “organizador”.

Os ciclistas participaram em grupo por opção, não eram obrigados a tal, pois o regulamento foi respeitado também neste ponto.
Tivemos a participação apenas de ciclistas experientes e alguns desistiram de participar por não se sentiam habilitados a tal.

Percurso 302 a 310 km (dei duas opções de percurso com um pequeno desvio, tour extra opcional)
Carta de Rota: planilha excel com informações
Informações precisas entregue aos participantes
Valor da inscrição: zero

Não cobrei inscrição, pois julgo que isto resulte em direitos ao então participante que tinham a opção de encomendar medalhas ACP para o brevet, com encomenda posterior e pagamento do valor definido.
Divulgação: quase zero- não era o objetivo ter muitos participantes. Não fiz convites por e-mail, apenas alguns verbais. Convite por e-mail configura uma organização e gera responsabilidades.
Apoio da Policia Rodoviária: zero
Cada um exerceu o seu direito de ir e vir nas rodovias e foi avisado sobre isto.
Autorização do DAER: zero idem acima!
Apoio da organização nos PCs: zero
Cada um recebeu a planilha com as opções de alimentação durante o percurso que foi definido de maneira que houvesse opções.

Veículos de apoio: nenhum se fosse preciso um veiculo de resgate poderia ser acionado e o telefone estava na planilha
Medalhas: sob encomenda!
Certificado: Algum tempo depois fiz e entreguei gratuitamente!

Brevet válido pelo calendário ACP série 2011= OK
Numero de ciclistas participantes: 11= bom
Numero de homologados: 11
Numero das homologações esta disponível em:

http://www.randonneursbrasil.com.br/homologacoes

Foi um brevet que demonstra que existem várias maneira de se fazer a mesma coisa, no caso organizar um brevet, ou será não organizar? Perguntei para uma das participantes, qual a diferença entre pedalar um brevet organizado com estrutura nos pcs e um assim, sem estrutura? A resposta: nenhum, as dificuldades foram às mesmas e pedalei igual. Talvez a única diferença é que esquecemos de pagar o lanche no Pesque e Pague. Estávamos acostumados a apresentar a ficha fornecida pela organização, mas pagamos depois no retorno.

Talvez o que mude seja o Espírito Randonneur de quem participa.

Os participantes estavam pedalando da forma mais democrática possível, usando o próprio direito de ir e vir. Ninguém reclamou das bananas verdes no PC, pois não haviam bananas. Não faltou alimentação nos controles e pontos de apoio. Cada um pagou as suas despesas. Não faltou comprovação de passagem nos pontos do percurso.

Espero contribuir para o que realmente é um brevet Randonneur.
Um desafio de superação que inclui a autossuficiência para a longa distancia.
Acredito que devem existir dois tipos de brevets, os pagos e com mordomias, resgate, tudo que um evento bem estruturado deve ter.Os gratuitos, pagamentos posteriores, como o descrito acima.
Os brevets devem ser organizados por ciclistas para ciclistas, mas isto já é outro assunto.
O organizador tem a opção de não aceitar a participação de algum ciclista, mas também não pode realizar um brevet individual.

O desafio é individual, no caso dos brevets Randonneurs da linha do Clube Audax Paris (ACP) e mentir neste caso é mentir para si mesmo. O organizador tem como fazer controles secretos e deixar fiscais na estrada. Da mesma forma que em uma Fleche os participantes precisam carimbar o passaporte em pontos definidos e utilizar outras formas de comprovante de passagem em locais do percurso.

Aqui no Brasil ainda temos uma imagem do que é um brevet que nem sempre necessita ser exatamente desta forma. A Formula do Brevet Zero é o conceito de Randonneur mais puro e não indicada para novatos na estrada. Em países de “primeiro mundo” onde existem melhores condições de transito para as bikes e mais cultura ciclística, este tipo de brevet se torna mais pratico e fácil de ser pedalado.

Os eventos da União dos Audax Franceses no Brasil (Audax Bresil) possuem alguns regulamentos de brevets permanentes com este Espírito de Longa Distancia e que podem servir de modelo e experiência para eventos do tipo “Zero”.

Ver alguns destes regulamentos:

http://www.audaxbresil.com.br/regulamentos

Bons passeios com o prazer puro do pedalar.





segunda-feira, 18 de junho de 2012

Por que selim Brooks?


Sugiro a leitura do texto anterior sobre o assunto:

Os selins de couro se moldam a anatomia do ciclista. Significa que quando você estiver utilizando um se selim amaciado ( por você) o teu peso será distribuído em uma área maior em cima do selim e não estará apenas “ esmagando” o músculo e pele contra os ísquios.
O couro é fixado na parte frontal e traseira do selim e na parte intermediária ele sede ficando confortável.
É um selim resistente e durável.
Devido  a estas três características este tipo de selim de couro é o mais indicado para ciclo turismo e desafios ciclísticos de longa distancia Audax, Randonneur e similares.

É um selim bonito, estiloso  e com visual retro. Pode ser difícil acreditar que um selim fabricado da mesma maneira a mais de 100 anos, seja mais confortável do que um moderno e com todo tipo de tecnologia atual.
Qual o modelo de selim?
É a dúvida principal para quem pretende comprar o primeiro. Primeiro é necessário ver algumas características, já que são vários modelos, nem sempre é fácil diferenciar e pode ser que nem todo detalhe seja fundamental para a escolha.
Características do selins Brooks
Lateral raspada
A função é evitar o atrito da borda lateral do couro com as pernas.



Cadarço
Evita que a borda lateral do couro abra, evitando o contato/atrito com as pernas. As laterais do couro, principalmente nos modelos maiores, “se abrem” quando o peso do ciclista esta sobre o selim que sede e tende a ficar mais plano/ aberto.O uso do cadarço também ajuda a deixar o couro mais firme.  Já adaptei o cadarço em alguns dos meus selins que não o possuíam originalmente, para isto, com o uso de um vasador, fiz um furo em cada lado da borda e amarrei o cadarço.


Em alguns modelos existe a opção de utilizar o cadarço colorido e que fica com uma estética bem interessante.


Trilhos
Opções de material: aço ou titânio.
Os modelos com trilhos de aço são encontrados nas cores preto, cromado e em alguns modelos especiais na cor cobre. Os modelos de titânio são mais leves, tem custo maior e dificilmente são encontrados no Brasil. 
Veja as opções dos selins da marca Gilles Berthoud que alem do peso possuem outras vantagens


Os selins da marca Brooks possuem trilhos longos o que permite uma grande relulagem do ajuste para frente ou para trás.
Cor
Detalhe estético.  Sou da opinião que este selim é especial e valoriza e diferencia a bicicleta e o ciclista, por isto gosto de modelos na cor mel, ou salmão, pois deixam visível que o selim é de couro, mesmo que não esteja combinando com a cor do quadro e demais componentes.
Rebites
As opções são o rebites simples e os martelados.
As vantagens do rebite martelado:
Durabilidade: prende o couro em uma superfície maior e evite que aconteça como na foto abaixo de um selim usado e com o couro bem esticado.
Estética 

Medidas e peso
Variam conforme o modelo. São os itens fundamentais para a escolha e dependem de vários fatores, tamanho do ciclista, modelo de bicicleta, tipo de uso e a“ montaria”.
 Veja a tabela abaixo da loja www.faccinbicicletas.com.br


O modelo de selim é a escolha mais pessoal do ciclista, é um produto para “contato intimo” e por isto importante. É difícil dizer com certeza para algum ciclista qual o modelo que deve utilizar, mas algumas dicas podem ajudar.
OBS: Montaria- nome que usei para falar da posição do ciclista em cima do selim que vai ser alterada conforme a relação de altura do guidão em relação ao selim.  Seria a maneira de como o ciclista fica sentado.
Conforto, passeio- ciclista mais sentado, ficando na posição mais vertical. Utiliza guidão mais alto do que o selim. Pode utilizar um selim modelo mais largo.
Speed, competição- ciclista mais montado, ficando na posição mais horizontal. Utiliza guidão na mesma altura, ou mais baixo do que o selim. Pode utilizar um selim mais estreito.
Ciclista grande pode utilizar selim mais largo. Ciclista pequeno pode utilizar selim mais estreito. Esta definição é bastante genérica, pois o que é um ciclista grande? O que seria preciso definir é a distancia dos ísquios. Um ciclista grande deve ter a bacia mais larga, mais distancia entre ísquios, por isto mais dificuldade para utilizar um selim estreito.  O ideal é que os ísquios fiquem assentados sobre o couro do selim, principalmente se o ciclista fica montado na posição mais vertical. No meu caso pessoal, sou grande, tenho 1.90 de altura, fico em uma posição mais vertical sobre o selim e utilizo selins Brooks B-17 e Brooks Flyer (175mm).
O ciclista pode antes de comprar o primeiro selim fazer um rápido teste com a bicicleta de um amigo

Selim usado: não tem a mesma eficiência e pode demorar até mais do que um novo para ser moldado.  Na compra de um selim usado é preciso verificar se o parafuso de regulagem não esta no final da rosca( curso) o que indica que o couro já foi muito esticado e já esta no final da vida útil.

A regulagem  dever ser mínima, uma volta no parafuso, ou o suficiente para deixar o couro um pouco mais esticado.
Quando esticar o couro? Quando estiver afundando muito, geralmente causa um desconforto, pois a ponta do selim fica muito saliente e o couro pode até atingir o carrinho.
Quanto tempo dura um selim Brooks?
Vai depender do uso, cuidado e até do peso do ciclista. Teoricamente um Brooks com uso diário:
Modelo Brooks Aged= couro envelhecido , deveria durar até 5 anos.
Modelo normal, couro não envelhecido, deveria durar até 20 anos.
Observações:
A durabilidade também depende do modelo, alguns possuem couro com maior espessura  e com menor superfície. O Selim Brooks Imperial com couro vazado deve ceder mais rapidamente.
Os selins atuais estão com uma durabilidade visivelmente menor do que os selins antigos testados. O couro esta cedendo mais facilmente, será que as vacas estão ficando com a pela mais fina?
Uso da capa de chuva. Este é um acessório que não utilizo e aconselho o uso apenas em pedais na chuva. Em dias secos e quando não estiver utilizando, deixe o couro respirar e secar.
Manutenção
Para preservar o selim Brooks o ideal é o uso da CeraBrooks Proofide a original da marca. Usar a cera após o uso da chuva e também quando for deixar o selim vários dias sem uso. Quando visualizar micro rachaduras no couro, utilize a cera.
Evite molhar o selim Brooks. Se molhar, tente secar logo que possível e se for preciso deixe um pouco no sol.
Para limpeza utilize um pano seco, se estiver muito sujo um pano úmido secando com um seco logo em seguida. Utilizo a cera do selim apenas na parte superior.
Para limpeza quando o selim estava muito encardido, usei água e esfreguei levemente com os dedos, o encardido e a sobra de cera saiu facilmente. Depois de secar, passeio novamente a cera e o couro ficou com a cor original.
Na falta da cera Proofide, utilize o creme hidratante anti-assaduras, o mesmo utilizado no corpo, para lubrificar o couro do selim. O creme hidratante para o corpo também ajuda a amaciar o couro. Não aconselho o uso de óleos, banha ou azeites de origem animal ou vegetal no couro, mesmo que não danifiquem o couro, irão deixar a sua bermuda suja.
Preço do selim Brooks
É um selim com custo maior do que um simples, mas não é um selim comum. É um selim durável e confortável,  para quem realmente pedala vale muito o investimento.

Já li e escutei várias ideias malucas sobre o uso deste tipo de selim e espero estar ajudando a tirar dúvidas.
Escrevi este texto baseado nos mais de 15000 quilômetros rodados, com vários modelos de selins da marca Brooks, e também em dúvidas e questionamentos recebidos nestes últimos três anos, desde que escrevi sobre os selins de couro.
Luiz M. Faccin, Junho de 2012.

terça-feira, 10 de abril de 2012

Fotos e relato Fleche Santa Ciclismo 2012

Fotos de Luiz M. Faccin

https://picasaweb.google.com/104380403343235917551/FlecheSantaCiclismo2012

Relato e fotos de João Paulo Jankowski Saboia

http://doatlanticoaopacifico.com/archives/3260

Duas equipes/365 km / 24h
Fleche completada com muito bom humor, um pouco de frio, bons companheiros de equipe e de viagem, muitas subidas, um pouco de vento, lua cheia maravilhosa, estrela cadente verde neon, muitas fotos legais, sol e tempo bom...

terça-feira, 3 de abril de 2012

Fleche Santa Ciclismo 2012- equipes e percurso

Definidas as equipes 2012

Equipe Santa Ciclismo I
Luiz Maganini Faccin
Vitor H. Matzembacher
Edimar da Silva
Gabriela Martin

Equipe Santa Ciclismo II
Claiton Ketzer
Luiza Schwab
Lidiane Tamara Lauermann
João Paulo Jankowski Saboia

Largada prevista para às 7 e 8h do dia 06 de abril na Pousada Esquina do Sol;
Chegada 24h depois na Faccin Bicicletas em Santa Cruz do Sul

Percurso fleche 2012

Percurso: Praia do Cassino em Rio Grande a Santa Cruz do Sul
Cassino= km zero
Estrada para Rio Grande= 12
Quinta= 11
Pelotas=33
BR392=10
Canguçu=49
Estrada para encruzilhada= 29
Br392 até RS 412
Entrar na RS 412- segundo por Vera Cruz- Esquina Goelzer- Padaria Roque Schuch- Santa Cruz do Sul- Faccin Bicicletas
Distancia Total= 360,10

Percurso a partir do Fita Azul utilizado em brevets anteriores
http://www.audaxsantacruz.blogspot.com.br/2011/01/carta-de-rota-brevet-400.html

Em breve as fotos de mais este desafio!

quinta-feira, 29 de março de 2012

sábado, 3 de março de 2012

Casal Randonneur PBP2011 e R 5000

Casal Randonneur
Ela, a primeira brasileira a completar um Paris Brest Paris
Ele, também completou o Paris Brest Paris e já pode ser considerado o terceiro brasileiro a conquistar o titulo de Randonneur 5000.
Na foto os dois com as medalhas e passaportes do Paris Brest Paris 2011.

quinta-feira, 1 de março de 2012

Fleches ACP- Randonneurs Brasil

Informações, comentários, questões e respostas, regulamentos etc

Regulamentos

O regulamento original, ou seja, a origem da Fleche é com a Fleche Velócio

Regulamento original utilizado na França:

http://randonneursbrasil.com.br/regulamentos/5-regulamento-fleche-velocio

Com o surgimento do titulo de Randonneur 5000, surgiu o interesse na realização das fleches em outros países para que os ciclistas estrangeiros também obtivessem este titulo.

Foi criado o regulamento das Fleches Nacionais

http://randonneursbrasil.com.br/regulamentos/17-regulamento-das-fleches-nacionais

baseado na experiência da realização das primeiras Fleches no Brasil, com objetivo de disciplinar e regulamentar um pouco mais, criamos o regulamento das Fleches Brasil.

http://randonneursbrasil.com.br/regulamentos/18-regulamento-das-fleches-brasil

Um regulamento não anula o outro.

Outros comentários sobre Fleches

http://audaxsantacruz.blogspot.com/2011/04/definicoes-sobre-as-fleches.html

Imagem de um certificado fleche:

http://audaxsantacruz.blogspot.com/2009/11/certificado-fleche-2009.html

Relato da primeira fleche realizada no Brasil

http://audaxsantacruz.blogspot.com/2009/04/relato-fleche-velocio.html

http://audaxsantacruz.blogspot.com/2009/04/organizacao-da-fleche.html

Comentários

A fleche não é um brevet, pois não classifica para nada, apenas é pré requisito para a medalha de Randonneur 5000, mas é um ciclo turismo que se encerra em si mesmo.

É um desafio único que só acontece uma vez ao ano.

Fleche não é um evento organizado, nem é um evento. Provavelmente você não vai receber convite de participação de uma fleche. Quem deseja pedalar é a equipe e é ela que deve definir o percurso, pontos de paradas e detalhes que devem ser aprovados pelo responsável da fleche. O responsável pela fleche tem uma responsabilidade mais burocrática, de controle e fiscalização do que de organização da pedalada em si.

É um desafio ciclo turístico de equipe e deve-se formar uma equipe para pedalar. Não é um desafio em grupo, Grupo é um conjunto de ciclista e equipe é mais do que isto, tem outros pressupostos de preparo físico semelhante, amizade, divisão de despesas e responsabilidades, união e outros.

Cada equipe deve pagar as próprias despesas para o seu ciclo turismo.

Mais fleches serão possíveis, mas isto dependerá da disposição de outros clubes organizadores e seus representantes que deverão marcar a fleche no calendário do ano seguinte, para isto deverão entrar em contato com o representante ACP.

O ciclista que desistir de fleche não é homologado.

Mais tradicional fleche no Brasil

É a Fleche do Santa Ciclismo realizada a primeira vez em 2009.

O local de concentração= chegada é em Santa Cruz do Sul, RS.

A largada da fleche é definida pela equipe conforme a escolha do percurso e pode ser em qualquer cidade/ local situado a mais de 324 km do local de concentração conforme as definições dos regulamentos.

Luiz M. Faccin

Março de 2012.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Fique informado: participe do Grupo Audax Santa Cruz

Lista de discussão do Audax Santa Cruz que tem a finalidade de:

Divulgar as informações dos eventos de ciclismo de longa distância em Santa Cruz e região;

Divulgar as informações dos eventos Audax, realizados conforme a Formula Audax, homologados pela União dos Audax Franceses (UAF), realizados em grupo com média imposta e guiados por Capitães de Rota.

Lugar em que os amantes de ciclismo de longa distância podem debater discutir e trocar informações sobre os eventos.

Link do grupo: http://br.groups.yahoo.com/group/audaxscs/

Participe também do grupo Audax Bresil no Facebook

http://www.facebook.com/groups/audaxbresil/

Curta a pagina do Randonneurs Brasil

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Visite o sites:

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http://www.santaciclismo.com.br/

Bos pedaladas e aventuras!