A fleche é um brevet onde as equipes devem se organizar, e foi isto que aconteceu. Foi um brevet limitado, mas democrático, foram mais de 2 meses trocando informações, combinando detalhes e discutindo possibilidades de percursos. Alguns podem pensar que o Faccin organizou um brevet para os amigos, agora até pode ser verdade, mas anteriormente não. Participaram ciclista que eu não conhecia, mas que foram convidados para fazer parte de uma equipe onde havia um capitão experiente. Este não foi um brevet que eu organizei.
Devido as características da Fleche Velócio, conforme esta definido no regulamento, participaram apenas ciclistas convidados. Uma lastima que as equipes de SP e DF não puderam participar, principalmente por ser um brevet realizado nas vésperas da Páscoa.
A fleche só pode ser realizada uma vez por ano, sempre na Páscoa, isto significa também realizar uma pedalada em um feriadão com muito movimento nas estradas.
Para a fleche não foi realizado inscrição, apenas fizemos a lista de passageiros para a VAN e seguro. Não foi cobrada inscrição para a fleche. AS despesas foram divididas e cada participante pagou sua alimentação e hospedagem. OBS= o que falta acertar é a Taxa de Inscrição da equipe, taxa que deve ser paga para o Clube Audax Paris, isto só será realizado quando tivermos os valores corretos. A premiação foi oferecida pelo grupo Santa Ciclismo.
Os carros batedores na BR-116 foram voluntários:
Ninki da Sociedade Audax de Ciclismo e Marco Antonio Valim do Santa Ciclismo.
Não tivemos pontos de controle fixos, apenas indicações de alguns possíveis pontos de parada. Cada capitão de equipe deveria pegar carimbos e comprovantes de passagens nas principais localidades. Não existiu Posto de Controle com água, banana ou com distancia previamente determinada, cada equipe deveria definir, onde e quando parar. A fleche é realizada da forma mais autônoma possível. A exceção foi o Pesque e Pague Panorama onde eu encomendei o lanche para a madrugada. Lanche no mais puro estilo Self Service do interior. Até isto estava semelhante como na origem européia da Fleche Velócio.
Para ser ainda mais original a fleche contou com a participação de um ciclista francês, alias, a idéia de organizar a fleche foi dele.
Todas as equipes utilizaram o mesmo percurso com saída de Terra de Areia, por isto cada largada foi realizada uma hora após a primeira equipe. O percurso, sem retornos, foi escolhido pensando na segurança e não em ser o mais fácil possível. Acredito que tenha sido um dos mais difíceis já realizados no RS. Se não foi o mais difícil, foi o mais bonito, principalmente devido a passagem na Rota do Sol com a subida dos 11 km da serra.
As chegadas espaçadas, o sono, a fome e as bagagens presas na Van, atrasaram a premiação. O atraso não reduziu a emoção, nem os olhos vermelhos e nem a beleza dos comentários do Roberto Trevisan em relação ao brevet e a participação da equipe de Santa Maria.
Muito obrigado aos participantes, aos companheiros de equipe e principalmente ao Valim e Ninki.
Luiz M. Faccin
Abril 2009.
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