Ocasionalmente
irei comentar sobre o uso de alguns produtos que apresentam vantagens
específicas para o ciclismo de longa distancia. Em outras postagens comentei
anteriormente sobre a utilização dos selins de couro marca Brooks e sobre
bermudas da marca Assos. Desta vez faço rápidos comentários sobre o cubo 14v
marca Rohloff. Item que ainda não realizei um teste mais demorado, mas se
considerar a qualidade do produto este teste, até o final da vida útil, seria quase
impossível. Teste realizado com uma bicicleta devidamente montada me deixou com
a impressão que, para desafio de longa distancia não competitivo, não existe
cambio mais apropriado. Antes de pedalar com este cubo a impressão era de ser
algo inadequado.
Com três
planetários, o mecanismo permite, em um pequeno espaço, comportar 14 mudanças
de velocidade, com a característica principal dos produtos Rohloff
que é a durabilidade. O projeto deste sistema começou em 1990 e apenas em 1999
foi tornado um produto regular com mais de 100 000 cubos já fabricados.
A faixa
de redução vai de 1:0,279 para 1: 1,467 com aumentos lineares de 21,6%, com um
total de 526% de variação. Uma bicicleta de 27 marchas tradicional (44-32-33
por 11-32) tem 582%, lembrando que apenas teoricamente, devido aos cruzamentos
entre pinhão e coroas.
Excelente
para ciclo turismo, mas pode ser utilizado inclusive para competição.
A única
recomendação do fabricante e colocar óleo anualmente ou a cada 5000km rodados.
Partes passíveis de desgaste são apenas as partes externas, pinhão, corrente,
rolos do tensor de corrente, cabos e disco do freio, ou seja, peças que podem
ser trocadas regularmente.
Fabricação
de precisão 100% “ Made in Germany”;
Adequado
para quase todo o tipo de bicicleta com 135mm de distancia entre as gancheiras
traseiras;
Alto grau
de eficiência, de 95 a 98%, idêntico ao cambio de corrente testado e aprovado
para competições e tandens;
Livre de
ajustes e manutenção por muitos milhares de quilômetros;
Todas as
14v acionadas por um manete grip-shift;
Salto regular
entre as marchas, de aproximadamente 13,6%;
Impossível
operar incorretamente;
Ótima
relação peso/ estabilidade ( 120g/ marcha);
Funciona
de maneira confiável por toda a visa útil de uma bicicleta (por mais de 100 mil
quilômetros).
Pesa 400
gramas a mais do que um grupo Shimano XT 27/30v
Para uso
com corrente mono marchas;
As
opções se abrem para o uso também com bicicletas que originalmente eram
utilizadas sem câmbios. Agora imagine a Brutosa com cubo Rohloff 14v
O RANDONNEUR
Luiz R. V. Lazary completou o Paris Brest Paris 2011 utilizando cubo Rohloff
Opção
de compra:
Mais
informações:
3 comentários:
Concordo completamente com as observações. Tenho uma MTB 29er com Rohloff ha anos, que uso com pneus de 28 mm para a estrada. Cheguei a fazer 3 Audax 200 com ela inclusive a de Campos do Jordão.
Pode achar fotos no meu album Poloni MTB 29er Rohloff.
Funciona perfeitamente.
Parabéns pelo artigo.
Abraços,
Richard
Principais vantagens que eu vejo: Possibilidade de adaptar a bike para um percurso específico somente trocando a coroa (todas as marchas ficam mais pesadas, ou mais leves, exemplo trecho com serra vs trecho plano); Corrente fica longe da roda, pega bem menos chuva e como não cruza corrente a corrente dura bem mais, e a lubrificação dura bem mais pois não vai pegando sujeira nas outras pinhas; Alavanca de câmbio dum lado só deixa espaço livre no guidão para bolsas, faróis, campainhas, etc. (claro, há outros fatores, mas para audax acho que esses são os principais).
Obrigado por estes comentários Richard e Helton.
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