Relato Poetico do brevet 1000
O telefone toca, 2:30 me acordando ia
O frio era de lascar e a cabeça doía
Suco fruta café um bolo comia
Para quarto ânsia e muito vomito vinha
03h30min a largada a dor de cabeça não me largava insistia doía, doía
Para traz eu ficava vendo os companheiros e meandros de luzes vermelhas piscando nas curvas estrada a fora aos poucos sumiam.
No Rabelandia água pão café e lá vomito se vinha
Será que desistiria, ou conseguiria? Mas insistia, insistia em frente prosseguia
Por favor me ajude Deus minha virgem Maria
No posto Br Dragão o dia raiando vinha
Céu azul sol no horizonte brilhando e as minhas preces Deus ouvia
e a dor de cabeça se ia e a alegria se vinha.
Descida do Abranjo Ponte sobre o Rio Camaquã Posto fita azul e duzentos quilômetros se iam com o Jonas, Lazari e Erich eu vinha.
Volta na quadra asfalto bom e acostamento não tinha
Mas cobrança de pedágio falta de respeito ao ciclista tinha
Apressados os caminhões se vinham para o acostamento e para os buracos eu fugia
Com problemas respiratórios lá pelo Papagaio o companheiro Erich desistia
Sentia, e para ajuda-lo nada a fazer podia.
De Encantado eu vinha e para General Câmara em companhia do sono eu ia
Com a chuva fria, a forte Lidiane, o Jefferson Buzina e a felicidade eu vinha.
No hotel os olhos marejam, e as
Lagrimas caiam.
Abraço
Parabéns a todos.
Dacivaldo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário