segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Baiano ciclista e poeta!

Relato Poetico do brevet 1000

O telefone toca, 2:30 me acordando ia

O frio era de lascar e a cabeça doía

Suco fruta café um bolo comia

Para quarto ânsia e muito vomito vinha

03h30min a largada a dor de cabeça não me largava insistia doía, doía

Para traz eu ficava vendo os companheiros e meandros de luzes vermelhas piscando nas curvas estrada a fora aos poucos sumiam.

No Rabelandia água pão café e lá vomito se vinha

Será que desistiria, ou conseguiria? Mas insistia, insistia em frente prosseguia

Por favor me ajude Deus minha virgem Maria

No posto Br Dragão o dia raiando vinha

Céu azul sol no horizonte brilhando e as minhas preces Deus ouvia

e a dor de cabeça se ia e a alegria se vinha.

Descida do Abranjo Ponte sobre o Rio Camaquã Posto fita azul e duzentos quilômetros se iam com o Jonas, Lazari e Erich eu vinha.

Volta na quadra asfalto bom e acostamento não tinha

Mas cobrança de pedágio falta de respeito ao ciclista tinha

Apressados os caminhões se vinham para o acostamento e para os buracos eu fugia

Com problemas respiratórios lá pelo Papagaio o companheiro Erich desistia

Sentia, e para ajuda-lo nada a fazer podia.

De Encantado eu vinha e para General Câmara em companhia do sono eu ia

Com a chuva fria, a forte Lidiane, o Jefferson Buzina e a felicidade eu vinha.

No hotel os olhos marejam, e as

Lagrimas caiam.



Abraço

Parabéns a todos.

Dacivaldo.

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