Objeto de desejo entre os maiores randonneurs do mundo, o 1001 Miglia Itália, mostrou-se digno de sua reputação. Em sua primeira edição, aberta aos randonneurs do mundo todo, teve um circuito espartano fazendo com que seus participantes mostrassem destreza e muita técnica. Digo assim pois, tive a grande oportunidade dessa conquista.
O meu, era participar de um brevet internacional que apontava para algumas provas na América do Norte até que, o pessoal do Audax Randonnee Italia, me convidou para participar do 1001 Miglia 2010. Resolvi aceitar o desafio e, logo, me inscrevi.
Ao comentar com meu amigo Rubens, esse se mostrou interessado e cedeu a tentação. Lá estávamos, os dois, trocando informações sobre o grande brevet. Então, vieram os treinos, brevets preparatórios e exames de rotina treinado normalmente, como de costume. Ao contrário do Rubens, nunca fui muito metódico (heheh). Minha intenção era participar do evento e aprender o que pudesse. Mas acima de tudo viver aqueles momentos intensamente. A conquista seria uma conseqüência que brindaria meu esforço e dedicação.
Após uma recepção calorosa dos nossos anfitriões, pudemos curtir a província de Milão antes de iniciar o grande desafio. Horas antes do início do brevet, fomos recebidos em um gracioso monastério que fica no centro de Nerviano. Neste foram distribuídos, os “Kits” para o brevet. Enquanto aguardávamos nossa vez, pude conversar com muitos Randonneurs que ali se apresentavam. Muito simpáticos, se mostravam solícitos e prestativos. Eu estava orgulhoso e realizado, pois, eu estava ali, com os maiores Randonneurs do ciclismo mundial de longa distância. Ao mesmo tempo em que, fui conhecendo os participantes e voluntários, pude observar as incríveis bicicletas de cada um. Ao contrário do que se vê em brevets regionais ou, até mesmo no PBP, aquelas pérolas eram ultramodernas. Poucas e muito charmosas, eram no estilo tradicional (matéria prima e design). Não posso deixar de comentar sobre o Rubens que, deslumbrado tanto quanto eu, não sabia ver qual bici era mais bacana. Aos poucos, fomos nos envolvendo com tudo e com todos.
Com um início em trajeto plano e dedicado ao Rio Po, pudemos apreciar as graciosas estradas vicinais rodeadas de campos, arrozais e plantações de acácias. Embora à noite, atravessamos a cidade que deu luz a Verdi, Busseto. Pelas vilas por onde passamos, podia-se ouvir musicas ecoando das pousadas e tavernas. Conforme andávamos, podíamos ver os famosos diques de contenção de água construídos na antiguidade. A empolgação e a ansiedade eram grandes e, isso, fazia com que eu pedalasse em alta sempre. Eu e o Rubens, às vezes gritávamos “mimimimimi” um para o outro, checando se ainda estávamos juntos… ninguém entendia nada…devem ser loucos pensavam. Ainda nesse trajeto, passamos por cidades onde viveram, o famoso pintor Antônio Ligabue que era famoso por suas pinturas extravagantes (naif) e, o escritor Brescello Guareschi (Don Camilo e Peppone). Em estradas que passam por uma planície, onde a família deste governou por muito tempo, pudemos deslizar por estradas retas e sem curvas de até 18Km. No caminho, cidades visivelmente belas nos acolhiam cada uma, com suas particularidades. Aos poucos, vou conhecendo os ciclistas e reencontrando alguns que conheci horas antes do brevet.
Fim das planícies, agora era hora de subir, e muito! Ao pé das montanhas, pude saborear frutas suculentas e variadas (uvas, melão, ameixas, maçãs…), colhidas das plantas. Após 22 horas pedalando, chegou o momento de descanso, o trajeto foi gostoso e rápido.
Com muitas subidas e descidas, a segunda etapa mostrava-se desafiante. Com os melhores pontos de vista, das colinas da Toscana, a paisagem era de tirar o fôlego. Para sublinhar o empenho nessa etapa basta comentar que, nessa região de altitude e beleza, São Francisco de Assis retirou-se para meditar e, Bartali, treinou intensamente para desafiar o mito e rival Fausto Copi. Enquanto pedalava nesse trajeto, a correia da minha bici quebrou. O pior de tudo foi que, eu não encontrava um pedaço dela para arrumar, o que eu tinha de reserva, era pequeno demais. Enquanto olhava frustrado, aquela paisagem incrível, rodeado por videiras e, os morros da Toscana, costurados por estradinhas vicinais, aparece um senhor perguntando o que havia acontecido. Muito prestativo, pediu que eu o aguardasse alguns minutos que ele encontraria uma solução e me poria na prova novamente. Cerca de vinte minutos após, ele aparece ao longe, girando uma corrente de vici comose fosse laçar um bicho. Sorrindo ele me diz que encontrou a solução - Questo non è lo stesso come il tuo, ma è Campanholo e molto buona per ritornare a il brevetto. Ele dizia que não era igual a minha corrente mas me colocaria no brevet novamente. Feliz da vida e agraciado por este senhor, perguntei qual era o custo de toda a gentileza... ele pediu para que eu segurasse a bici dele enquanto ele dava uma volta para curtir a minha ( e ver se estava tudo ok). Qual o problema? ...pensei. Ele sai sorrindo em disparada, cantando, e some no horizonte com minha bici. - Pronto! Agora fui sacaneado por um velhaco que me fez de trouxa. Consertou minha bici e se mandou com ela. Pensava até na vergonha de contar isso aos outros. Por alguns instantes o drama e suspense havia se instalado em minha mente. Mas, alguns minutos depois, às minhas costas escuto aquele maluco cantando e gritando meu nome vindo pelo outro lado. Rindo, e me corneteando porque eu havia pensado que ele fugiria com minha bici (heheheh). Passado o susto e a brincadeira, ele me pede que eu o siga até sua casa que ficava no caminho. Ao chegar lá, ele abriu a garagem de sua mansão e logo tudo se esclareceria. Como um Anjo, Angel Litti, me salvou a pele. Este senhor, de cerca de 72 anos, foi um grande ciclista italiano que, como muitos, teve que interromper sua carreira para assumir os negócios da família. Me levou para ver sua relíquias e pequeno acervo pessoal, fora a Lamborghini e a Ferrai que haviam em sua garagem. Bom, esqueci do tempo e o estava fazendo ali. O cara tinha um paraíso dentro da garagem. Seja de ciclismo ou mesmo, seus super carros... isso sem falar na casa que, se dependesse dele, eu ficaria por ali (eheheheeh). Tenho que voltar ao brevet. Exclamei a ele com tom preocupado. Ele compreendeu e me encaminhou acompanhando-me por parte do trajeto cobrando-me noticias e visita em breve. Descendo por estradas extremamente sinuosas (como vemos no Giro), descemos até a cidade de origem de Michelangelo, Caprese. Seguindo por altos e baixos, passamos por incríveis castelos, cidades medievais, catedrais e o famoso Rio Tibre. Foi nessa etapa meu primeiro teste de destreza. Por imprudência e desatenção, consegui me perder errando feio o caminho. Estava cerca de 3 horas fora da rota, tentando voltar a prova. Aqui eu me separo do Rubens e passamos a seguir em tempos diferentes. Consegui, por meio de uma estrada paralela, voltar a rota chegado ao meu destino, para descansar o suficiente e retomar o brevet. Nesta etapa, paguei caro com cansaço e menor tempo para descansos a partir daí.
Em companhia de dois super-randonneurs ingleses (Adrian e Cris), tive, na terceira etapa, um inicio com muito esforço mas compensado pela bela vista do Lago Bolsena e rebanhos de ovelhas cruzando meu caminho freneticamente. O território era sempre montanhoso e difícil enquanto cruzava a região dos antigos Etruscos. Embora cansado, os vários castelos que via não eram alucinações, faziam parte de uma região contada nas fábulas que correram o mundo todo. Um trajeto rodeado e isolado pela natureza. Uma paisagem impar e retratada nas maiores obras de arte já vistas. Nos campos, a beira da estrada, vinhas, de onde o néctar e aroma das uvas era sentido. Era a região de Montalcino, onde se produz o melhor vinho do mundo. Finalizei da etapa com bastante desgaste físico e, a dívida com o tempo de descanso.
Recomeço em trajeto desafiador acompanhado pelos napolitani Carlo e Giancarlo (parece dupla musical, né?), que nos transportava por colinas sob o desafio sucessivo de subidas e descidas fortes até avistar a medieval San Gimignano que, após ultrapassada, entrava-se novamente em contato com o meio urbano e de grande logística industrial até Montecatini, famosa por suas fontes de água termal. Um descanso com sono para compensar os atrasos, por erros de rota, e retomada passando por regiões que fazem conexão com a Toscana e a história de Pinóquio.
Enquanto arrumo minhas coisas para partir, recebo a companhia de três ciclistas bem legais: Veronica(EUA), Hamid, um persa que vive nos EUA e o alemão Wolfgang.
Depois da bela e encantadora Castelnuovo Garfagnana (cidade medieval), que estava em festa ao cruzarmos seu interior, escalamos uma série de curvas e contracurvas, atravessando pequenas cidades que, se podia escutar o som das comemorações que ecoavam pelas montanhas. Subíamos muito e sinuosamente, o que nos exigia um esforço físico e psicológico imensurável. Chegamos ao nosso limite, eu e mais os três superciclistas que estavam comigo. Ainda havia fôlego para seguir mas, preferiram dormir um pouco em um recanto para recompormos nossas energias e seguir adiante pois, subiríamos nessa etapa, 80km. Lembro que Verônica sugeriu que dormíssemos em um carro que, por ventura, pudesse estar destrancado - Está biruta, pensamos… e não é que ela encontrou um!! Que loucura…um Palio quatro portas que nos serviu de abrigo naquela noite fria e exaustiva. Após 40 minutos de sono, recomeçamos nossa escalada exaustiva até chegarmos a Aulla sob a brisa fria do Mar da Liguria. Estávamos ao lado do Mar.
Após um cochilo de recuperação partimos ainda antes do sol nascer. Meu grupo se adiantou um pouco e, acabei barrado na cancela do trem que passava ao amanhecer. Ao mesmo tempo, tive a companhia de meus amigos russos (Nicolay e Anton) que havia passado ha algum tempo. Seguimos por uma Estrada que parecia uma subida sem fim. Embora não houvesse a sensação de subir, tentava soltar a bici por alguns instantes para descansar as pernas mas, ela não andava. Claro, eu estava subindo. Era tão longo o caminho que eu só percebia o quanto subira quando parava algumas vezes e olhava para trás. Uma floresta Linda que muitas vezes me lembrava o caminho de Santa Giustina em Caxias do Sul - Aliás… todo o trajeto lembrou-me nossa serra porém, sem as cidades medievais ou as vinhas em posição vertical. Pedalei uma última empinada da montanha até que avistei a primeira placa de Cinque Terre. A Estrada passava por um conjunto de falesias na floresta. Em alguns pontos, parecia oferecer uma visão do paraíso: o céu, penhascos, florestas e mar, que fazem parte do Parque Cinque Terre. Esse trajeto era realmente lindo, mas muito duro. Enquanto me deslumbrava com as visões do litoral mediterrâneo, exaustivamente escalava e descia montanhas com variações de 5 e 8 km de extensão. O calor era intenso e desidratante. Nesse trajeto precipitei-me ao descer em Buonassola, pensando que, por ali poderia chegar a Deiva Marina pela costa. Ainda deslumbrado e seduzido pela paisagem, reconheci um Muro de contenção que é famoso na passagem do Giro Dítalia (Viva Giro). Aproveitei para descansar antes de descer e sacar uma foto em frente ao arrimo.
Desci até a praia e percebi que havia me enganado. Deveria voltar para chegar a Deiva. A escalada era muito espartana então, relaxei e aproveitei para tomar um banho de praia - Já que errei, vou ao menos, curtir! Banho tomado e almoço feito, retomei minha pedalada até meu destino. A escalada foi realmente dura e exaustiva. Não havia me lembrado de repor a água que eu tinha e tive que ir bebendo com cautela. Erro de principiante mas, acontece. Com goles medidos, pus-me a escalar naquele calor escaldante - Só o que gastei de energia para voltar ao trajeto normal, foi o suficiente para gastar meu querido almoço e “relax” na praia … Azar …vamos nessa!
Com algumas paradas para repor as energias, e alguma possível assadura, cheguei a Deiva Marina. Um bom lanche e soninho para recuperar-se para a última etapa.
Com um pouco de pressa meus amigos, que eu havia alcançado partiram. Eu ainda precisava repor água e alguns detalhes. Feito isso, retomei meu caminho. Parti sozinho e era o último a sair dali. Era o lanterna do brevet (hihihi). Escalei por uma estrada paralela à “highway” que se via logo abaixo da montanha que eu subia. Subi muito (12km) até que encontrei a estrada que levava a Genova. Muito movimentada, parti do topo em descida plena - Essa parte era boa! Apenas deslizava com minha bici a toda velocidade serpenteando aquelas montanhas. Chegava ao ponto de andar colado as motocicletas e carros que desciam junto. Imprudência de minha parte, mas, adrenalina também vale em randonnee.
Esse trecho se tornou desgastante, quando cheguei a um cruzamento com setas que haviam sido riscadas (como um X) e refeitas ao lado, apontando par o lado oposto – E agora? Pensei… será que era alguma sacanagem de algum residente ali daquela cidadela por onde eu passava? Tomei informações com uns rapazes (muito simpáticos e prestativos) que logo informaram como chegar ao meu destino.
Conseguinte a isso segui meu rumo até Casella passando por uma estrada montanhosa e deserta. Sozinho, sentia algo estranho e vazio. Um momento de agonia e solidão que me faziam pensar o quê, realmente eu estava fazendo ali. Não quis procurar respostas… nem havia como. Apenas segui pedalando até encontrar os túneis que os rapazes haviam comentado. Tomei o rumo até o próximo Check Control (PC). Chegando em Casella, apareceu o MAX (voluntário e organizador) gritando meu nome como um doido. Estava preocupado, pois pensava que eu havia me perdido (talvez naquele cruzamento das indicações refeitas). Escoltou-me até o PC onde pude encontrar meu grupo de pedal, Hamid e Wolfgang. Soube ali que Verônica, havia saído ha algum tempo e eles estavam prestes a desistir. Nos recondicionamos um pouco e saímos juntos uma vez que, eu havia insistido com eles para que terminássemos juntos.
A última etapa foi cruel. Cansados e com a cabeça sem pensar direito, tomamos nosso destino final. Em Corso Trento Trieste, estávamos exaustos e com muito sono. Não agüentava mais ficar acordado sobre a bici. Resolvemos descansar um pouco, minha primeira vez como indigente. Sob a marquise de uma edificação dos anos 60, em meio à arquitetura antiga da cidade, descolamos alguns papelões que, pareciam estar ali de propósito. Encostamos-nos, em um canto cada um, e dormimos por 40 minutos no frio. Acordamos mais dispostos e loucos para terminara o brevet. Partimos em direção a cidade do mito Fausto Copi. Deveríamos tirar uma foto nossa na cidade para provar que passamos por lá. Chegamos a uma bifurcação e decidimos tomar uma das vias. Chegamos à cidade do cara, mas não encontramos o seu museu, ou mausoléu. Apenas uma casa que parecia ser o museu. Sacamos algumas fotos e seguimos adiante. No asfalto, era possível ver escritas que prestavam homenagens a Copi. Eram muitas e, demarcavam um suposto circuito de ciclismo daquela região. Deitamos as bicis no chão e sacamos fotos ali também. Logo, chegamos ao centro da cidade e paramos em frente à Prefeitura (acho que era isso). Além de garantir algumas fotos, decidimos dormir um pouco antes de finalizarmos nosso brevet. Era muito frio, acordamos gelados e molhados do sereno. Aquela é uma região que neva forte no inverno… tire uma media! Com frio e chacoalhando as bicis, partimos em direção a Nerviano. Aos poucos, o sol ia nascendo e aquecendo nosso corpo que, já não respondia como queríamos. Famintos e, costeando o vale do Rio Po, estacionamos para comer. Era cedo, e havíamos cruzado por vários ciclistas enquanto pedalávamos. Por entre campos e arrozais a paisagem era linda sob a luz da manhã. Na região de Pavia, acontecia uma etapa do campeonato italiano de ciclismo. Nós claro, ignorávamos isso até que, ao cruzar um pequeno povoado, atravessamos a linha de largada de um pelotão profissional que vinha na mão contraria. Cena de filme cômico em que as câmeras voltaram-se para aqueles três patetas que haviam invadido uma prova de ciclismo. Apenas fomos identificados como os trapalhões do Miglimiglia… nossas placas nos entregaram. Logo adiante, cruzamos com outros pelotões e Hamid, sem raciocinar direito (ou quase nada), rasgou o mesmo entendendo que, Eles, é que estavam em nosso caminho. Eu e Wolfgang jogamos as bicis para for a da pequena estrada que era tomada por esse pelotão. Assistíamos deslumbrados enquanto Hamid recebia cotovelaços, cabeçadas e pontapés em meio ao pelotão desmontado (fora o que a mão dele recebeu de adjetivos). Na verdade, foi muito engraçado passar por isso já no final de tudo. Parecia uma cena de filme que por alguns instantes, nos recarregou de energia e emoção, estando próximos da linha de chegada. Aos poucos podíamos reconhecer alguns trechos que, dias antes, eram nosso ponto de partida. Até mesmo as garotas de programa, à beira da Estrada, já nos conheciam e acenavam gritando o nome do Hamid (hihihi). Após a última curva, lágrimas enchiam meus olhos por estar conquistando um ultra brevet. Ao entrarmos no parque de chegada, ouvíamos os gritos e as palmas pelo feito. Uma emoção impar e sem descrição. Somente vivendo isso para entender o que se sente. Os organizadores e companheiros de pedal correndo para cumprimentar e saber como havia sido… minha esposa, companheira incondicional por todo o trajeto vindo me receber é impagável. O reencontro com os companheiros que fizemos e conquistamos pelo caminho e, principalmente com o querido Rubens ( Mimimimi) e sua incrível Joana. Distanciamo-nos um do outro por minhas trapalhadas. Mas emocionado, soube que estava sempre preocupado comigo querendo saber por onde, ou como, eu estava.
A todo momento que participava, por várias situações, lembrava de cada companheiro de brevets no Brasil, como se estivessem comigo. Queria muito que todos pudessem ter esse privilégio de participar de uma prova assim. Também, aprendi muito nesse brevet observando como os outros praticavam. Entendi como se organiza para um evento desse porte e, o principal de tudo que, não importa o quanto você se prepare, imprevistos acontecem e, devemos saber lidar com eles. O maior segredo disso é ter seu inconsciente trabalhando a favor. Sempre pensei em fazer isso me divertindo, querendo muito à conquista, mas bem resolvido caso não conseguisse. A idéia era aproveitar ao máximo, conhecendo as pessoas, os lugares e tudo que houvesse por lá. Conquistar o brevet, era apenas uma conseqüência que coroaria essa incrível experiência – Que bala, assinei meu nome no topo da lista!
Ver Fotos Aqui!
Isac Chedid Saud Filho!
Um comentário:
Isac, relato emocionante... Randonnée é isso: "aproveitar ao máximo... Conquistar o brevet é apenas uma consequência..."
Agora entendo porque o Faccin está se empenhando na modalidade AUDAX!
Parabéns pela conquista!
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